O transporte de alimentos é um dos principais processos da logística brasileira. Tanto pela nossa capacidade de produção (estamos sempre no topo de exportação dos principais alimentos), quanto pela qualidade do que é produzido aqui. Graças a diversidade de solos e clima, aprimoramento tecnológico e científico, podemos considerar a exportação de alimentos um orgulho nacional.

Entretanto, tal atividade é um desafio para os produtores e exportadores logísticos. Listamos aqui 4 dos principais desafios para quem segue nesse rumo:

Acondicionamento

O primeiro ponto a se pensar quando o assunto é transporte de alimentos é relativo ao acondicionamento. Tudo dependerá do tipo de alimento a ser transportado, quantidade e tempo de transporte. Poderão ser usadas caixas de plástico, madeira, isopor e alumínio. A embalagem deve permitir:

• A devida identificação visual do conteúdo, seja por símbolos ou descrição nos idiomas necessários;
• O acondicionamento sem vazamento, contaminação e conservação do conteúdo;
• Deve cumprir as normas de segurança dos órgãos competentes.

A embalagem deve seguir uma hierarquia: primeiro é a embalagem que está em contato direto com o alimento, geralmente é a que o consumidor final terá contato; em segundo vem as que agrupam uma quantidade de pacotes, por exemplo, geralmente são caixas de papelão ou caixotes; em terceiro temos contentores que acondicionam as caixas, facilitando o manuseio nos;armazéns; em quarto lugar temos paletes, que podem suportar uma determinada quantidade de contentores e, por fim, temos contêineres usados em navios, aviões e caminhões.

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Condições adequadas em temperatura e umidade

É possível exportar alimentos perecíveis e não perecíveis, visto que a tecnologia evoluiu para que a qualidade e segurança sejam mantidos. Este tópico deve ser planejado desde o produtor, evitando assim o manuseio inadequado do produto no meio do processo. Não somente os meios de transporte (avião, navio ou caminhão) devem manter temperatura e umidade adequadas ao tipo do produto, mas os galpões onde aguardam o transporte também.

Deve-se garantir que nenhum tipo de contaminação aconteça aos alimentos, impacto ou vibrações externas prejudiquem a qualidade e que tudo seja feito no tempo exato para que o consumidor final receba bem o produto.

Regulamentação

Todo processo logístico tem suas particularidades em relação a legislação, para alimentos essa regra requer ainda mais atenção. É necessário identificar quais os órgãos reguladores da origem e do destino da carga, se adequar à documentação e acompanhar qualquer mudança sazonal das regras.

No Brasil os principais órgãos são: Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Secretarias locais e Vigiagro (Ministério da Agricultura e Pecuária).

Conhecer a carga

As regras para transporte logístico de alimentos podem ser gerais, mas cada produto tem características únicas. Deve-se conhecer as características da carga, da rota de transporte, do destino final e planejar de acordo com as safras (em caso de legumes, frutas, grãos e produtos processados) e demais produtos, como carnes e derivados. Idealmente faça um planejamento logístico com a Carpo Logistics, pois juntos encontramos os recursos ideais para cada condição.

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