Com o avanço do aquecimento global, muitas questões têm sido levantadas para minimizar, reduzir e até neutralizar consequências negativas das ações humanas no meio ambiente. Em 2015, no Acordo de Paris, os líderes internacionais acertaram a meta de compensar as emissões de carbono à escala mundial. Isso quer dizer neutraliza-las até o ano de 2050. Nesse âmbito, as grandes nações são responsáveis por liderar iniciativas mundiais importantes para que o futuro seja mais saudável. Uma das ações mais discutidas é a compra de crédito de carbono, que foi pauta da COP26 (‘Conference Of the Parties’ em inglês, ou Conferência das Partes), a conferência anual da ONU.

O que são créditos de carbono?

O gás carbônico é um dos principais causadores do efeito estufa, por isso controlar a emissão é de responsabilidade de todos. Uma tonelada desse gás que deixa de ir a atmosfera pode ser revertida em crédito para a empresa. Essas unidades de créditos são certificadas pela ONU e para gera-las é necessário cumprir três etapas definidas pelo Climate Neutral Now: 

1. Substituir os combustíveis fósseis por energias renováveis;
2. Reduzir o consumo de energia;
3. Capturar o carbono através de projetos de reflorestamento e regeneração florestal.

Com essa política é possível criar a consciência de que as ações das companhias geram consequências e devem ser revertidas.

Como funciona a compra de crédito de carbono?

Na prática, essa é uma alternativa para que empresas e países do acordo, por exemplo, diminuam a emissão de gases causadores do efeito estufa. A ideia é fazer com que quem polui mais, gaste mais e quem polui menos, ganhe dinheiro. O Brasil se torna uma potência bilhonária nesse cenário, podendo movimentar até US$ 100 bi até 2030.

De um lado temos empresas que emitem níveis elevados de gás carbônico, porém a curto prazo não conseguem reduzir a poluição para se enquadrar aos padrões. Na outra ponta temos empresas mais sustentáveis que conseguem manter a cadeia produtiva menos poluente, emitindo níveis baixissimos de gás carbônico. Assim, a primeira empresa pode comprar créditos de carbono da segunda empresa, mantendo os níveis aceitáveis do gás na atmosfera. As unidades de crédito de carbono não utilizadas por uma empresa podem compensar para empresas que emitem acima do permitido. 

Como são gerados créditos de carbono?

Como mencionado, há empresas que conseguem manter a cadeia produtiva sustentável e emitem menos toneladas de CO2 do que o limite permitido. Essa diferença gera créditos que podem ser comercializados, evitando multas a empresas que emitam mais. Os limites de CO2 são definidos por lei e devem ser consultados por cada empresa. Ações para diminuir a emissão de gás por parte da empresa podem incluir a utilização de biomassas renováveis nas fábricas, em substiuição aos não renováveis (lenha de desmatamento, por exemplo), 

Como os créditos de carbono podem impactar seu negócio?

Se a sua empresa tem altos níveis de emissão de carbono e está superando os limites do permitido, você pode buscar alternativas mais sustentáveis e a compra de créditos de carbono, minimizando os efeitos negativos aos meio ambiente. O importante é ter consciência de que há saídas para que as nossas ações sejam menos prejudiciais no planeta. Atualmente é possível calcular a ‘pegada de carbono’ que o transporte de cargas deixará, do início ao fim. A Carpo Logistics deixa o transporte da sua carga mais seguro e sustentável para o meio ambiente, conte conosco!